quarta-feira, 9 de março de 2011

onde sempre não estou


estava ali
esperava...
a morte passar.

eis que
sinto...
o que não é.

não mata
mas me leva longe
diria que me arrasta, arrasta

sem me dar conta
habito agora
um mundo distante.

ficaria aqui
sem hora para voltar
sentindo apenas...

ali o alimento
sou eu
o que há de mais fundo.

assim...
se consome
e além disso, alimenta.

nua,
inerte,
ausente.



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