quarta-feira, 31 de março de 2010

De lua cheia

Da meia luz.
Surgem inúmeros seres.
Podem ser humanos?
Acredito que sim! ou que não!
É num balcão o clímax da história.
Personagens são criados.
Até mesmo seres inanimados são enforcados.
Tudo soa quase engraçado.
Tudo tem sabor quase ideal.
Coloca-se sal.
Lacrimeja-se o olhar do verde limão.
Escuta-se o som do jazz.
Mais um gole é dado. ou mais alguns?
Agora o gargalhar é som.
Pessoas ficam mais escassas.
As luzes não tão acesas.
O lugar soa intimo.
As conversas já mais próximas.
Logo, a porta é fechada.
E ainda a permanência.
O copo... cheio.
A cor verde. a cor vermelha.
A palavra é tchau.
O ato é andar.
O destino a casa chegar.
No mais o sofá.
Logo deitar.

domingo, 28 de março de 2010

tampa

conhecedoras de novos seres humanos,
e que seres! ÍMPARES!
de qualquer forma eu cruzo a todo momento
com este tipo de criatura, uns usam cores outro são de gamas neutras
mas todos de dores
que horas escondem ou não
...
sem mais motivações que simplesmente viver
sem pular!
todos fazem o roteiro de um dia após o outro
e acredite... são metódicos!
não esquecem rsrs no maximo sem passa batido
alguns a noite se entregam , seres sóbrios
sim hora a sombra é amor, outra estudos
alguns trabalhos infinitos são estas as classificações.
do monólogo eu parto,
talvez a retórica seja a hipótese mais plausível
de um diálogo ... entre meu eu e os seus mutilados
... pensamentos.

terça-feira, 23 de março de 2010

do verbo acomodar

renova-se a sensação
do não querer
ou querer de mais
acordar e com frio na barriga estar
dias do anseio
do esperar o som fazer e a entrada numerar
tudo são expectativas
vazias, erradas, complementares,
só raramente completas
ainda sim optamos pelo não obvio
pelo conveniente
que do verbo vem, mas de ação não é ser resultado
é futuro de um não ato, ou omissão do mesmo
pelo macio e vão achar!