quinta-feira, 30 de setembro de 2010


Quando inexistente,
quando há necessidade.
pode ao menos viver por tudo,
mesmo quando nada tem.

estar a beira da frágil linha
essa tão fina,
que insisto tangenciar...
ora vida, ora fantasia

antes fosse...
a que se pode despir,
mas devaneio este
que se faz vida.

vida, vida minha
e de quem mais participar.
uns figurantes
outros repetidos rompantes!

domingo, 26 de setembro de 2010

das cores o branco


serena a manhã,

mas ainda está por nascer...

do branco é a lembrança

mas o visto é quase preto.


nada apetece...

tudo soa bem.

por quê?

são eternas as mentiras


venho do quente

mas o que acontece é frio

sinto na pele,

mas não na alma.


nada apetece...

tudo soa bem,

por quê?


do dia forjado

da alma vazia

da noite em claro

do fato em branco.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

monstruosamente eu

de lagos profundos
são meus monstros...
surgem em meio a calmaria
beiram a perfeição dos fatos


e quando muito revoltos
me arrastam ...
formando ondas de caos
o pior, feitas por meu amado animal de estimação


penso e logo me vem um nome
mas que coincidência ...
nome composto de várias faces
prazer, eu.