sábado, 27 de fevereiro de 2010

Celebrar a Vida

De sorriso no rosto é como recebo os célebres da noite, partimos então para a comemoração. De fundo a música que não muito clara mais agradável, o sons das vidas alheias se reverberam pelo recinto. De ótimo gosto é o lugar, com a cara da noite. Flashs, bebidas... Risadas são produzidas no interior de cada ser, as conversas as mais diversas e interessantes, ora acrescentam, ora distraem, mas todos numa incessante produção de um belo dia. Ao fim, uns vão outros ficam. Alguns para lá, outros para cá. E eu a fazer das dele, minhas palavras:


“A alegria da alma constitui os belos dias da vida, seja qual for a época.” Sócrates

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

descalço com sapato

chamemos de rua
seja ela larga ou estreita
suja ou limpa
horas cheia, outras vazia
passa gente, indigente
cachorro, gato, periquito
gente que fala,
gente do grito,
com bolsa, maleta, mochila
de preto, de branco,
seja a pele ou o vestido
é povo que corre, que anda, desliza
que chora, trabalha e vive



quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

desbotado

não notável ou seria até de mais.
muitas coisas te escapam as mãos...
aos olhares ou a qualquer meio de controle.
nada é justo de mais dentro de um mundo como este.
porém em momentos assim que posso sentir tamanho amor
e indignação ao saber da injustiça a solta.
seria capaz de ir até ao inferno para justiça fazer.
seria possível os atos mais extremos por amor.
hoje é dia de chateações.
é também estou com saudade, e tudo que da família eu possa sentir.
o morfeu ainda não apareceu, mas alguém trouxe a manta negra do anoitecer,
só que esqueceram do pó pesado que se joga em minhas pálpebras.
quero correr neste instante, por algum lugar que o vento me carregue,
e que lá pessoas sumam e eu sinta apenas, apenas o toque da brisa
que sutil chega e carrega, tudo aquilo que de ruim vêm me rondar,
uma hora cansa de sem óculos ficar e de mãos limpas agir.
a hora agora seria do coral na mão do roxo no rosto e do preto na roupa fúnebre.

sábado, 6 de fevereiro de 2010

"... Permita que eu feche os meus olhos,pois é muito longe e tão tarde!Pensei que era apenas demora, e cantando pus-me a esperar-te.Permite que agora emudeça:que me conforme em ser sozinha.Há uma doce luz no silencio, e a dor é de origem divina.Permite que eu volte o meu rosto para um céu maior que este mundo, e aprenda a ser dócil no sonhocomo as estrelas no seu rumo ... "

Serenata (Cecília Meireles)






Tudo em embalagens

Já não mais,
Por estes dias que me acusam não viver
Cansei de dizer que viver dói...
E não sentir a dor.
Talvez seja o ópio que a mente cria,
que as escolhas proporcionam.
Dentro da escolha,
também vem um pacote,
fácil de abrir, difícil de fechar,
mas cheio de renuncias.
E você além de tudo escolhe o sabor:
pode ser FAMILIA, AMOR, VIDA
tem até mesmo uns de ALEGRIA, PAZ
uns chamados CARREIRA, SONHOS
infinitos eles são.
Mas para isso os eruditos,
aqueles de sorriso no rosto e alma leve.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

O prazer é todo meu

Quando, quando será a esperada hora?
A hora em que a verdade eu soubesse, e feliz ela fosse?
Não que de resposta eu precise!
Apenas a curiosidade que me ronda...
Aquela, é ... essa mesmo
que move milhares de nossos pensamentos.
Me encontro em entado de (AltGr+W)
Porém, com tudo, quanto, estou e sou feliz.
Por me bastar e caber em um eu vazado,
é sim vazado,
para as periféricas vidas alheias e mundos paralelos.
Onde eu crio o famoso e dignissimo presente!