sábado, 24 de abril de 2010

Daquele partido...

Tem horas que tampo os olhos,
preferível mesmo, não ver!
Já são medidas que não cabem, que nada de exatas tem...
Mas ainda sim suprem.
O que necessariamente? não sei.
Mas é fato!
Este que nem sempre é do presente,
mas de um pretérito mais que perfeito,
do qual presenteada eu fui.
Que roupagem seria esta?
Ela cobre quase o absoluto,
quase a totalidade, daquilo que nem ao menos
as quatro paredes deveriam saber...
mas sabem.
Sussurram aos também quatro, só que agora cantos.
Linda é ela, vivida ela está.
Estado que permanecerá em aberto, se possível por longas
décadas, perdidas na satisfação do ato.
Na consolidação do sonho.
Na realização da vida.

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